Monjoleando lá se vai
um domingo em plenitude
e que a água então inunde
a alegria que recai.
As corredeiras massageiam
nossos corpos tão cansados
as crianças brincam e rodeiam
o nosso repouso nos lajeados.
O amigo é família que se escolhe
e o paraíso testemunha a união
tem partilha, camaradagem, emoção
doce sabor do fruto que se colhe.
O sol nos aquece e nos bronzeia
a natureza nos entoa a sinfonia
vem Senhor e conosco “monjoleia”
não permita que acabe esse dia.
Juntemos novamente nossas tralhas
- pães, doces, frutas, cervejas, toalhas -
nos juntemos homens, mulheres e crianças
e monjoleando reforcemos as alianças.
João Rafael,
ResponderExcluirMonjoleando II traduz-se pela leveza...tecida de episódios singelos, repletos de significados, registrados em sorrisos, confraternização...banhados pelo sol, pela água, pela natureza, como que a brindar a felicidade do encontro. Em síntese, uma delícia de poesia!
É com essa imagem que me despeço de você, Poeta!
Meus parabéns cara.
ResponderExcluirCada estrofe uma lembrança!
ResponderExcluirÓtimas lembranças que ficarão pra sempre na memória...
Ah Monjolinho dos meus dias infantes, das memórias incessantes de suas montanhas, seus vales, seu rio - o próprio Monjolinho. Versos felizes no reverso das matrizes em lembranças e vernizes de um tempo que embora já ido, e justo aqui não se mente, pois no que é próprio da mente, não se acaba jamais...
ResponderExcluirParabéns!