Convido-te agora ao meu ócio
embriagando-nos no saudoso absinto
embriagando-nos no saudoso absinto
por não saber nem mais o que sinto
viajaremos então nos tragos do ópio.
Convido-te louco ao mundo da lua
a viver solenimente a hipocrisia
a fugir do marasmo dessa terra crua
e num dia de branco, respirar maresia.
Convido-te em risos para festas alheias
desnudos de toda vergonha assombrosa,
tiremos agora da moral as correias
e assim libertemos a viagem fogosa.
Vamos também zombar dos palhaços
deferir nossos versos em prol dos pecados
venha comigo escarrar no palácios
e delituosamente deixá-los irados.
Convido-te à morte de tudo que é são
e levar-te-ei num tango ao funeral,
se me recusares haverá um duelo então
e de tí só restará...carcaça animal.
viajaremos então nos tragos do ópio.
Convido-te louco ao mundo da lua
a viver solenimente a hipocrisia
a fugir do marasmo dessa terra crua
e num dia de branco, respirar maresia.
Convido-te em risos para festas alheias
desnudos de toda vergonha assombrosa,
tiremos agora da moral as correias
e assim libertemos a viagem fogosa.
Vamos também zombar dos palhaços
deferir nossos versos em prol dos pecados
venha comigo escarrar no palácios
e delituosamente deixá-los irados.
Convido-te à morte de tudo que é são
e levar-te-ei num tango ao funeral,
se me recusares haverá um duelo então
e de tí só restará...carcaça animal.
Convido-te a ler e se encantar
ResponderExcluirA pensar sobre o ir e vir
e de novo repensar
e finalmente refletir
e novamente se encantar
deixar a poesia fluir...
Grande abraço João.
a eterna magia da poesia
ResponderExcluirJoão Rafael,
ResponderExcluirDevo confessar-lhe que o "Convite" me causou perturbação. Ao alterar a ordem de minha quietação, as palavras densas e tensas me conduziram ao caos, denominado poeticamente de "morte". Então, retornou-me o sossego, ao propor a cada verso, outro convite: celebrar a vida!
Aguardo novas produções!
Abraços, Poeta!